segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

ESPELHO


Siga teu coração
Abra teu peito
Mesmo que perca a razão
e não faça nada direito.

Ouça a voz da intuição
Liberte tua alma
Saiba dizer não
Mas não abra mão da calma.

Deixe que a felicidade flua
Como um rio que corre pro mar
Passe a admirar a lua
E também o dom de amar

Enxergue em você
Além da imagem do espelho
Você não é aquilo que vê...
Ignore seus próprios conselhos!


Viva cada dia
Com o sorriso e o coração abertos
Chore... reclame... mas sorria!
Pois a felicidade está sempre por perto!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

PLURAL


Nesse amor singular
Quis viver de plural
Quis morrer de te amar

Quis dizer que nosso amor
É nossa aliança
É nossa música, é nossa dança.

Quis acordar com o teu toque
Todos os dias, sem exceção
Entregar-me de corpo, alma e coração.

Quis esquecer do mundo
Esquecer de tudo, esquecer de mim
E lembrar de ti... até o fim.

Quis inventar a eternidade
A fantasia, a felicidade
Inventei o SEMPRE, só pra você.

O relógio eu quis parar
Só quis te amar
E esquecer do tempo

Quis me perder
E foi por querer
Tudo que quis, que fiz
Foi só por você!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Eu, que não sou poeta

Eu, que não sou poeta
e não tenho todas as linhas
e nem palavras para te escrever

Tampouco sei a hora certa
que senti tuas mãos nas minhas
e vi o mundo amanhecer

Eu, que não sou poeta
Guardei as folhas daquele outono
e escrevi a nossa história

História perfeita, completa...
que na eternidade, visiono
as suas lembranças na memória.

Eu que não sou poeta
 e que não sei falar de amor
encontrei as palavras em teu olhar.

O coração tem porta aberta
meu peito tem o teu calor
e minhas poesias, o verbo amar.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

TROVA I


Teu beijo que me fez morada
E também mora em ti, o meu
Faz-me sentir amada
E o mundo já percebeu.
Todos os sorrisos eu te dei
Te escrevi poemas, que tu fez poesia
Me cantou canções, e eu me encantei
A realidade vestiu fantasia.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

ETERNIDADE


Recordo-me do outono, e dele trago a poesia
Que de folhas caídas, fez do vazio só lembrança
E das lembranças apenas passado... uma dança
Que antes era só... mas hoje é sintonia

Sons de sinfonia, aromas de flor, primavera
Sorrisos, beijos com sabor de alegria
Palavras de amor que o coração não ouvia
E a boca jamais dizia, mas sempre fora uma quimera

E da espera fez-se um fim
Da plenitude, como sempre quisera
E na distância, fez-se a dor da saudade...

Hoje sei que teu amor para mim
Me faz sentir viva.. e o coração acelera
um amor que viverá na eternidade...

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

NÓS


Como se morasse n’um sonho
Como se estivesse nas nuvens
Como se teus olhos fossem os meus
E a tua boca, o céu...

Como se o sempre existisse
E pertencesse a nós dois
Como se a vida fosse feita
De poesia, de canções...

Como se os corações pudessem falar
E nós pudéssemos ouvir
Como se minha respiração
Morasse em teus pulmões...
Como n’uma história perfeita
De sentimentos... emoções

Que fossem lindas como o mar
Como amar... como te ver sorrir
... como se fosse capaz de dizer não
pois já nem sei mais existir
sem as nossas recordações...

Como se tua vida fosse a minha
E tua voz, minha inspiração
Como se eu tivesse o que eu não tinha
E no teu abraço, que me aninha
Faz sentir calor... me leva à paixão

Como se eu tivesse esperado
Ter contado estrelas, dias... sóis
Como se Deus tivesse mostrado
Que meu destino é ao teu lado...
E desde então não sou mais eu... não é você...
Somos nós!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

QUATRO LETRAS



Por muitas vezes, já te toquei em meus sonhos. Por tantas outras te ouvi em canções de amor, te vi em filmes de romance, te escrevi em minhas poesias... mas, nunca imaginei que um dia pudesse ser real.                           


Por tantas vezes me decepcionei pensando que o amor existia [longe de ti]. Por tantas vezes busquei em outras pessoas a minha metade, mas desisti...

Por inúmeras vezes, busquei um sentido, busquei um sentimento... Busquei incessantemente por um segundo de sobriedade para embriagar-me destas quatro letras... destas vogais e consoantes entrelaçadas, que entrelaçam corpos... fazem almas reféns e libertam qualquer um da realidade... Estas quatro letras que são fantasia. Fantasia de plena felicidade... envenena e faz todas as coisas do mundo parecerem pequenas.


Por vezes tentei explicar o que é o amor... por vezes tentei obrigar meu coração a senti-lo – não tive sucesso. E hoje, mais do que nunca eu não tenho adjetivos, não tenho substantivos, não tenho verbos que caibam em uma definição para esta palavra... não tenho palavras... O que tenho são as mesmas canções, os mesmos filmes, as mesmas poesias, os mesmos sonhos... E o melhor de tudo: hoje tenho a realidade, que só é perfeita quando há o amor de verdade...